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sábado, 4 de janeiro de 2014

NASCE O PRIMEIRO FILHOTE DE PINGUIM EM SANTO ANDRÉ

No pinguinário, assim como na natureza, macho e fêmea se revezam nos cuidados com o ovo. Foto: Divulgação/PSA



















O ovo eclodiu na madrugada do último domingo (29/12) no pinguinário da Sabina Escola Parque
A espera pelo nascimento do primeiro filhote de pinguim de Magalhães na Sabina Escola Parque do Conhecimento acabou no último fim de semana. O ovo do casal Kowalskina e Buzininha eclodiu na madrugada do domingo (29/12), de onde saiu o 24º morador do pinguinário de Santo André.
 
Ainda com a penugem em desenvolvimento, o filhote recebe o calor da mãe, que o mantém coberto, saindo de perto da cria somente para buscar comida. O bebê, por sua vez, é nutrido pelos pais, que regurgitam o alimento em sua boca. Outros dois ovos ainda estão sendo chocados pelos casais Gata e Bira e Monalisa e Caputtino.

Os Pinguins de Magalhães (Spheniscus magellanicus) são aves marinhas com o corpo adaptado para viverem na água. Não voam e têm suas asas modificadas em nadadeiras. São animais com aproximadamente 70 cm de altura e pesam cerca de 5 quilos. Esta espécie vive em uma zona de clima temperado, podendo sofrer variações na temperatura do ambiente de 7 a 35°C. Pode ser encontrada na Patagônia, Argentina e Chile, formando grandes colônias, chamadas de pinguineiras.
É uma espécie que possui dois períodos de vida distintos. Na época reprodutiva, nos meses de setembro a março, em que se formam casais monogâmicos, a fêmea coloca dois ovos em ninhos construídos em tocas ou aos pés das árvores. No período não reprodutivo, eles saem em busca de alimento se aventurando por distâncias mais longas, podendo chegar ao nosso litoral sudeste, buscando peixes, lulas e pequenos crustáceos.
Normalmente vivem em grupos de 20 ou mais. É nesta ocasião que eles são encontrados, muitas vezes fracos, debilitados e necessitando de cuidados. Esses animais são encaminhados a Centros de Reabilitação de Animais Marinhos e após estabilizados são levados para instituições que possam utilizá-los como forma de Educação Ambiental e pesquisa para melhor conhecimento da espécie como a Sabina Escola Parque do Conhecimento.

 Redação  (cidades@abcdmaior.com.br)

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