Ela relatou que ao publicar na revista Africa Geographic recebeu uma chuva de comentários afirmando que a foto, certamente, estava manipulada. Análises precisaram ser feitas na fotografia para atestar a veracidade, tamanha a repercussão.
No site da publicação, as pessoas revoltaram-se como se a combinação de uma pele negra e olhos inacreditavelmente azuis fosse uma espécie de ofensa. Segundo ela: "A maioria das pessoas chegaram à conclusão imediata de que a foto era uma farsa! Espanta-me como primeira reação da maioria das pessoas dar um tom negativo para a foto. Eu não tenho certeza sobre o que qualifica se uma imagem é real ou adulterada, mas muitos comentários faziam afirmações que ela tinha passado pelo Photoshop".
Bristow precisou vir a público e dar uma explicação oficial sobre a foto: "A todos vocês que desconfiam que a fotografia é falsa, saibam: não é photoshopada! Tenho amigos e parentes que são negros e tem olhos azuis. O que as pessoas esquecem é que o continente africano é o berço da humanidade e o local onde os genes se misturaram e diversificaram no mundo. Eu estava falando com uma mulher e seu filho brincava com seus irmãos e amigos próximos. Eu perguntei se poderia fotografá-lo e, possivelmente, ele ficou curioso por seu primeiro contato com uma mulher branca e seu fascínio em mim e pela câmera, que nunca havia visto na vida; isso era evidente. Após revelar as fotos, apresentei-as para um amigo oftalmologista".
O médico declarou: "A imagem do menino de pele negra e olhos azuis, provavelmente representa um Albinismo Ocular ou Uveíte Juvenil, ambas fazem a melanina da íris tornar-se menos densa". O garoto mora no Zimzábue e se chama Theuns.
Fonte: Jornal Ciência
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