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sábado, 19 de julho de 2014

Como funciona o Brasil [video]





Participar do processo político e poder eleger seus representantes é um direito de todo cidadão brasileiro. No entanto, a grande maioria da população vota em seus candidatos sem a mínima noção de como funciona o sistema político em questão. Como sabemos, o Brasil é uma república federativa presidencialista. República, porque o Chefe de Estado é eletivo e temporário; federativa, pois os Estados são dotados de autonomia política; presidencialista, porque ambas as funções de Chefe de Governo e Chefe de Estado são exercidas pelo presidente. 

O Poder de Estado é dividido entre órgãos políticos distintos. A teoria dos três poderes foi desenvolvida por Charles de Montesquieu em seu livro “O Espírito das Leis” (1748). Baseado na afirmação de que “só o poder freia o poder”, o mesmo afirmava que para não haver abusos, era necessário, por meios legais, dividir o Poder de Estado em Executivo, Legislativo e Judiciário. No Brasil, esses são exercidos respectivamente, pelo presidente da república, Congresso Nacional e pelo Supremo Tribunal Federal (STF). 

O Executivo possui a função de fazer as leis funcionarem. O presidente pode votar ou sancionar leis criadas pelo Legislativo, editar medidas provisórias, etc. O Legislativo é responsável por idealizar as leis e julgar as propostas do presidente. O parlamento brasileiro é bicameral, ou seja, é composto por duas “casas”: a Câmara dos Deputados e o Senado. Qualquer projeto de lei deve primeiramente passar pela Câmara e depois, se aprovado, pelo Senado. O Poder Judiciário deve interpretar as leis e fiscalizar o seu cumprimento. O mesmo é composto por 11 juízes, escolhidos pelo presidente e aprovados pelo Senado.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Alta do papel e do dólar pesam no preço do material escolar

Por Téo Cury - A alta do preço do papel, do dólar e a elevada carga tributária são os principais vilões do aumento do preço dos livros didáticos e de material escolar, segundo entidades ligadas ao setor. Em 2013, o dólar subiu pouco mais de 15% em relação ao real, encarecendo os produtos importados. Já o papel, segundo o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), aumentou em torno de 12%. Somado a esse cenário, a Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae) aponta a alta cobrança de tributos, que pode chegar a 47% do preço final.
Na hora de comprar, os altos preços são evidentes. Mãe de três filhos, a bacharel em direito Raíres Cunha, chegou a gastar cerca de 20% a mais que no ano passado. O valor pago, relata, deve superar a mensalidade que paga no colégio particular onde os filhos estudam. As compras ainda não terminaram e ela já desembolsou mais de R$ 800. “E isso apenas para um dos filhos”, diz.

De acordo com as entidades do setor, os aumentos têm justificativa. Em relação aos livros, a presidenta do Snel, Sônia Machado Jardim, explica que ainda não foi feito um levantamento do reajuste este ano. “Vários aumentos ocorreram no último ano, causando impacto no custo de produção do livro. Por exemplo, o papel aumentou em torno de 12%, o dissídio da categoria foi 6,40%. Infelizmente, esses aumentos acabaram refletindo no preço do livro”.

Segundo ela, as isenções concedidas ao setor não são suficientes para garantir a diminuição dos preços. Desde 2004, o livro é isento do PIS e da Cofins, inclusive na importação, que variavam entre 3,65% e 9,25%, dependendo do regime tributário da empresa. “No mesmo período, só o reajuste salarial da categoria foi 79,96%, ou seja, o benefício da isenção fiscal teve seu reflexo acumulado ao longo desses dez anos pelo aumento dos insumos”, explica Sônia.

Nos itens de papelaria, como cadernos, canetas, cola, giz de cera, que fazem parte da lista de material dos estudantes, a Abfiae, que reúne marcas como a Faber-Castell, Tilibra e Bic, diz que não é possível padronizar a taxa de aumento. O setor é “bastante pulverizado e os preços variam muito de acordo com a concorrência”, argumenta o presidente da associação, Rubens Passos. Segundo ele, são os tributos que encarecem os produtos.

Um levantamento do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) mostra que a carga tributária responde por 47,49% do preço de uma caneta, por exemplo. No caso de uma régua, a taxa chega a 44,65%, e de um lápis, a 34,99%. A associação acredita que uma redução do PIS e da Cofins e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) poderia significar queda de 10%.

O professor da Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, e especialista em varejo Roberto Kanter acrescenta outro componente para o aumento: o dólar. A alta da moeda norte-americana tem impacto nos produtos importados do setor, o que nem sempre é fácil de identificar. “Quando vemos na papelaria que um produto é de outro país, é fácil evitar a compra e economizar, mas boa parte dos produtos e insumos é importada pelas indústrias e elas revendem”.

Kanter ressalta que, no início do ano, a demanda cresce e o comércio aproveita para lucrar. “O ano de 2013 não foi bom para o varejo, o empresário aproveita então esse período de maior demanda para aumentar os preços. E nem sempre isso é proporcional ao aumento dos índices. Se um produto custa R$ 0,70, ele arredonda para R$ 1, sem perceber que isso representa um aumento de 40%”.

A dica do professor é fazer uma boa pesquisa de preço e optar por lojas menores, onde se possa negociar preços menores. Raíres Cunha está fazendo a pesquisa e deixou os itens de papelaria para as últimas compras. Ela adianta que na capital federal são encontrados produtos de todo preço. “Achei canetas bem baratinhas e canetas de até R$ 6”.

Veja abaixo a carga tributária sobre o material escolar:
Agenda Escolar: 43,19%
Apontador: 43,19%
Borracha: 43,19%
Caderno Universitário: 34,99%
Caneta: 47,49%
Cola Tenaz: 42,71%
Estojo para Lápis: 40,33%
Fichário: 39,38%
Folhas para Fichário: 37,77%
Lancheira: 39,74%
Lápis: 34,99%
Livro: 15,52%
Mochilas: 39,62%
Papel Pardo: 34,99%
Papel Carbono: 38,68%
Papel Sulfite: 37,77%
Pastas Plásticas: 40,09%
Régua: 44,65%
Tinta Guache: 36,13%
Tinta Plástica: 36,22%
Fonte: Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação

Mais dicas:
- Pesquise os preços em diversos pontos de venda,. É aconselhável não levar os filhos às compras . Isso evita pressões pela aquisição de produtos da moda;
- Antes de comprar, verifique quais produtos sobraram do ano anterior e que estejam em bom estado para reaproveitamento;
- A escola não pode exigir a compra de produtos de uma determinada marca ou local específico, nem de materiais de uso coletivo como sabonetes, papel higiênico, grampos e clipes;
- Avalie a qualidade dos produtos, os preços e as condições de pagamento;
- Exija sempre a nota fiscal, tíquete do caixa ou cupom do ponto de venda, fundamentais se houver necessidade de troca.

As informações são da Agência Brasil.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Pagamento do IPVA com desconto de 3% começa a vencer hoje em SP

Começa a vencer nesta segunda-feira (13) o prazo para que os proprietários de veículos usados registrados no Estado de São Paulo paguem o IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) deste ano, em cota única, com o desconto de 3%.
Hoje vence o prazo para pagamento do imposto dos veículos com placas de final 1. Amanhã, para as de final 2. No dia 24 deste mês vence o prazo para as de final 0. Nas mesmas datas vence o prazo para o pagamento da primeira das três parcelas (ver abaixo quadro com as datas de vencimento).

Os contribuintes devem evitar atrasar o pagamento do imposto, pois há multa de 0,33% ao dia (limitada a 20%, após 61 dias) mais juros pela taxa básica de juros (Selic).
COMO PAGAR
No final de dezembro e no início deste mês, cerca de 16,6 milhões de contribuintes começaram a receber os avisos de vencimento do IPVA de 2014 enviados pela Secretaria da Fazenda paulista.
O aviso é apenas um lembrete (não é boleto nem guia de pagamento) e traz todas as informações sobre o valor do imposto e as opções de pagamento, inclusive do seguro obrigatório (o Dpvat) e da taxa de licenciamento.
Para fazer o pagamento, o contribuinte deve ir a uma agência bancária credenciada, com o número do Renavam (Registro Nacional de Veículos Automotores), e efetuar o recolhimento no caixa.
O pagamento também pode ser feito nos terminais de autoatendimento, pela internet ou por débito agendado ou em outros canais oferecidos pelos bancos. Os contribuintes que não receberem o aviso não devem se preocupar: basta o número do Renavam para fazer o pagamento.
Neste ano, os donos dos veículos usados pagarão, em média, 5,16% menos em relação ao valor pago em 2013, ano em que a queda média foi de 8,56% em relação a 2012.
Os veículos com mais de 20 anos de fabricação (produzidos até o final de 1993) estão isentos do pagamento (são cerca de 5 milhões no Estado). Outros 210 mil também são isentos, imunes ou dispensados do pagamento por pertencerem a taxistas, a pessoas com deficiência, a igrejas e a entidades sem fins lucrativos. Os ônibus e micro-ônibus urbanos e os veículos oficiais também são isentos.
SEGURO OBRIGATÓRIO
Ao pagar o IPVA o contribuinte também terá de quitar o seguro obrigatório, chamado de Dpvat. O seguro tem de ser pago com a parcela única (neste mês ou em fevereiro) ou com a primeira cota (neste mês).
O valor do seguro obrigatório deste ano será o mesmo de 2013. Os veículos de passeio pagarão R$ 105,65, sendo R$ 101,10 do seguro (o chamado prêmio tarifário), R$ 4,15 pelo custo do bilhete e R$ 0,40 de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
Mesmo os veículos isentos do imposto são obrigados a pagar o seguro obrigatório bem como a taxa de licenciamento, que neste ano custará R$ 69,12. Se desejar receber o documento em casa, o contribuinte terá de pagar mais R$ 11 pela taxa de postagem.
Se preferir, o contribuinte poderá antecipar o licenciamento já no início do ano. O pagamento da taxa de licenciamento poderá ser feito em janeiro ou em fevereiro (cota única) ou em março (terceira cota).
O licenciamento normal dos veículos começa em abril (placas de final 1) e vai até dezembro (final zero).
CAMINHÕES
O pagamento do imposto para os caminhões também começa a vencer hoje, com desconto de 3%, conforme o final da placa (o calendário é o mesmo dos carros). Sem desconto, o pagamento poderá ser feito até 17 de abril (qualquer final).
A primeira parcela poderá ser paga entre 13 e 26 de março (mesmo calendário dos carros). A segunda será paga até 17 de junho e a terceira, até 17 de setembro (em ambos os casos, para todos os finais de placa).
Tabela de vencimento do IPVA 2014
Automóveis, Camionetas, Caminhonetes, Ônibus, Micro-ônibus, Motos e similares
MêsJaneiroFevereiroMarço
Parcela1ª Parcela ou Cota Única Com Desconto2ª Parcela ou Cota Única sem Desconto3ª Parcela
PlacaDia do VencimentoDia do VencimentoDia do Vencimento
Final 113/01/201413/02/201413/03/2014
Final 214/01/201414/02/201414/03/2014
Final 315/01/201417/02/201417/03/2014
Final 416/01/201418/02/201418/03/2014
Final 517/01/201419/02/201419/03/2014
Final 620/01/201420/02/201420/03/2014
Final 721/01/201421/02/201421/03/2014
Final 822/01/201424/02/201424/03/2014
Final 923/01/201425/02/201425/03/2014
Final 024/01/201426/02/201426/03/2014

sábado, 11 de janeiro de 2014

O confisco secreto da Caixa.

Relatórios da Controladoria-Geral da União e do Banco Central mostram que a Caixa encerrou irregularmente mais de 525 mil contas poupança e usou o dinheiro para engordar seu lucro de 2012 em R$ 719 milhões

Você foi vítima do confisco da Caixa Econômica Federal? Envie um email paraclaudiodantas@istoe.com.br e conte seu caso

Uma auditoria realizada pela Controladoria-Geral da União (CGU), órgão vinculado à Presidência da República, aponta que, em 2012, a Caixa Econômica Federal promoveu uma espécie de confisco secreto de milhares de cadernetas de poupança. Em um minucioso relatório composto por 87 páginas, os auditores da CGU revelam os detalhes da operação definida como sem respaldo legal, que envolveu o encerramento de 525.527 contas sem movimentação por até três anos e com valores entre R$ 100 e R$ 5 mil. Os documentos obtidos por ISTOÉ mostram que o saldo dessas contas foi lançado, também de forma irregular, como lucro no balanço anual da Caixa, à revelia dos correntistas e do órgão regulador do sistema financeiro. No total, segundo o relatório da CGU, o confisco soma R$ 719 milhões. O documento foi remetido à Assessoria Especial de Controle Interno do Ministério da Fazenda e ao Banco Central e desde novembro auditores do BC se debruçam sobre a contabilidade da Caixa para apurar as responsabilidades. ISTOÉ também teve acesso a cinco pareceres do Banco Central que foram produzidos após as constatações feitas pela CGU. Em todos eles os técnicos concluem que a operação promovida em 2012 foi ilegal. No documento redigido em 4 de novembro do ano passado, o Departamento de Normas do BC (Denor) adverte que a operação examinada consiste em potencial risco de imagem para todo o Sistema Financeiro Nacional.


Nos cálculos feitos pelos auditores da CGU, os R$ 719 milhões obtidos com essa espécie de confisco representaram nada menos que 12% do lucro do banco naquele ano, engordando o pagamento de bônus a acionistas. ?Essa é uma forma de turbinar o lucro do banco, mas é crime contra o Sistema Financeiro Nacional?, disse à reportagem um dos auditores que investigam a operação. O dado que despertou a atenção dos auditores em uma rotineira prestação de contas foi um crescimento de 195% na rubrica ?Outras Receitas Operacionais? em apenas um ano. A Caixa, então, foi convocada a detalhar a contabilidade, identificando as fontes de todos os recursos. No relatório, os técnicos da CGU registram que houve resistência em fornecer as explicações, mas a CEF acabou mostrando todas as planilhas. A CGU descobriu, então, que foram selecionadas para encerramento 525.527 contas de poupança, praticamente todas elas pertencentes a pes-soas físicas. Essas contas foram escolhidas a partir do saldo e do período em que permaneceram sem movimentação. Foram encerradas as poupanças com saldos de até R$ 100 e sem movimentação havia mais de um ano; até R$ 1 mil e inativas por dois anos; e até R$ 5 mil sem movimento por três anos. Essa rotina foi implantada em janeiro e finalizada em agosto. Ao final do semestre, os valores remanescentes na conta Credores Diversos eram transferidos para a subconta de resultado Outras Receitas Operacionais. Para a CGU, não há lei ou regulamento que determine que o saldo de uma conta encerrada deva ser incorporado ao resultado e, posteriormente, ao patrimônio de um banco. Além disso, a legislação determina o prazo prescricional de 25 anos para a devolução dos saldos de contas encerradas, com recolhimento ao Tesouro. Não sendo reclamados ao final de mais cinco anos, podem somente então ser incorporados ao patrimônio da União.


Aos auditores da CGU e ao Banco Central, a Caixa argumentou que para encerrar as contas se amparou em resolução do Conselho Monetário Nacional (2025/1993), numa circular do Banco Central (3006/2000) e no ma-nual normativo da própria instituição. Alegou que as contas encerradas continham falhas cadastrais e, por isso, deviam ser fechadas. Ocorre que, segundo os técnicos da CGU e os analistas do Banco Central, as normas citadas não se aplicam no caso de encerramento de poupanças, muito menos prevê a apropriação dos valores pelo banco.
A Resolução 2025 de 1993 trata na verdade, segundo os auditores, do encerramento de contas abertas com documentação fraudulenta?, quando há indícios de crime contra a administração pública. E para promover o encerramento é necessária autorização judicial. Ou seja, para que a Caixa pudesse fechar as 525.527 poupanças precisaria comunicar cada um dos casos à Polícia Federal e só depois de confirmados os indícios de fraude é que as contas poderiam ser encerradas. Da mesma forma, de acordo com os auditores, a Circular 3006 de 2000 prevê autorização do cliente para encerramento da conta. Na operação de 2012, a Caixa não procurou os titulares das poupanças previamente, não identificou os indícios de fraude e nem sequer consultou o Banco Central, segundo os relatórios obtidos por ISTOÉ. Na semana passada, a direção da CEF encaminhou nota à revista reafirmando ter consultado os correntistas (leia a versão da CEF na pág. 49).

Ainda segundo o relatório da CGU, os auditores tiveram acesso a um parecer anexado ao voto no conselho diretor pelo setor jurídico da Caixa. Nesse parecer era recomendado que antes de finalizar a operação fosse feita uma consulta ao BC. Além disso, no mesmo documento o setor jurídico da Caixa alertava para os riscos de dano à imagem do banco, além de enquadramento civil por enriquecimento sem causa (art.884 a 886 do Código Civil) e criminal, por apropriação indébita (art. 168 do Código Penal). Em parecer enviado à CGU, o Banco Central aponta a completa ausência de respaldo legal para o encerramento das contas, especialmente as de poupança. A regulamentação não prevê a possibilidade de encerramento de contas que não tenham sido movimentadas. Não é possível se apropriar de um patrimônio que não é de sua propriedade?, afirma o documento. O BC ressalta ainda que a Caixa, antes da baixa das contas classificadas como inativas, procedeu à reclassificação de seus saldos para uma conta de natureza diversa da de poupança. O voto do conselho diretor que aprovou o encerramento das contas consideradas inativas também autorizou a transferência de seus saldos para a rubrica ?Credores Diversos, em uma subconta denominada Contas Encerradas  RE. BACEN 2025/93. A mudança na conta de registro desrespeita a essência econômica (depósito) da operação e, ainda, compromete a sua devida evidenciação, acrescenta o parecer do Banco Central. Segundo os técnicos do BC, o procedimento visa a afastar a transparência.

Um dos anexos do relatório da CGU é o chamado Certificado de Auditoria Anual de Contas, assinado pelo coordenador-geral da área fazendária, Antonio Carlos Bezerra Leonel. Ele identifica como responsáveis diretos pela operação os vice-presidentes da Caixa Raphael Rezende Neto, da área de controle e risco, e Fabio Lenza, que cuida das contas de pessoa física. Um dos vice-presidentes foi responsável pela execução do procedimento sem adequada transparência nas demonstrações contábeis e consulta ao Banco Central, o outro era responsável pela área finalística de onde mais de 99,70% dos recursos eram oriundos. Cabe ressaltar que o procedimento foi aprovado pelo conselho diretor da Caixa em 2010, mas não havia nenhuma explicação de que os recursos obtidos pelo procedimento seriam retirados do passivo para o resultado do banco?, escreve Leonel, que recomenda a aprovação com ressalva das contas dos dois dirigentes. O voto é reiterado pela diretora de auditoria econômica da CGU, Renilda de Almeida Moura, que o encaminha ao ministro-chefe da Controladoria-Geral, Jorge Hage, e ao Tribunal de Contas da União.
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O Banco Central já enviou para a CGU a conclusão final da inspeção feita nas contas da Caixa. Também emitiu ofício à CEF determinando a cessação imediata da prática adotada e a correção dos lançamentos contábeis na prestação de contas de 2013. Isso significa que o lucro inflado irregularmente em 2012 pela apropriação irregular das poupanças deverá ser descontado do lucro que será divulgado pela Caixa até março. A CEF também foi obrigada a emitir uma nota explicativa do caso e a ressarcir os correntistas que tenham sido prejudicados. Até novembro do ano passado, mais de 6,4 mil clientes já procuraram a Caixa preocupados com o desaparecimento de seus depósitos, num total de R$ 20,6 milhões. O banco diz que está restituindo cada centavo corrigido.  
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FISCALIZAÇÃO
Auditores da Controladoria-Geral da União fizeram relatório com 87 páginas
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Fotos: ROBERTO CASTRO/AG. ISTOÉ; Gustavo Moreno/CB/D.A Press; Luludi/LUZ





sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Governo define que classe média tem renda entre R$291 e R$1019

CHARGE: Qual a sua opinião:

Santo André PRORROGA PARCELAMENTO DE DÉBITOS

Prazo para pagamentos foi prorrogado por mais um mês; programa começou em outubro
O governo do prefeito de Santo André, Carlos Grana (PT), decidiu prorrogar o Recref (Programa de Recuperação de Crédito Fiscal) por mais um mês. Foram efetuados 2.121 acordos, que somaram R$ 20,68 milhões. Como a maioria envolve parcelamentos, já entraram nos cofres municipais, até o momento, R$ 4,5 milhões; o restante cairá na conta da Prefeitura de maneira gradativa.

O Recref teve início em 1º de outubro deste ano e deveria se encerrar próxima segunda-feira (30/12). “Devido à grande procura, o programa se estenderá até o dia 31 de janeiro de 2014, que é o limite legal previsto na Lei”, informou nota oficial da Prefeitura.

O programa Recref de Santo André permite a devedores de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e de ISS (Imposto Sobre Serviços) acordos em até 48 vezes com desconto de juros e multas.

São Caetano - São Caetano também criou um Programa de Incentivo de Pagamento de Débitos Inscritos em Dívida Ativa e Ajuizados, que se encerrou nesta quinta-feira (26/12).

“No total, a dívida ativa da Prefeitura beira os R$ 300 milhões. A categoria de grandes devedores abarca cerca de 300 contribuintes e a maioria destes débitos já está em contestação judicial por parte da administração”, informou a administração de Paulo Pinheiro (PMDB). 

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Assembleia aprova salário mínimo de até R$ 820 em São Paulo

SÃO PAULO - A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou nesta terça-feira, 17, o salário mínimo paulista de R$ 810 a partir de janeiro de 2014 para um grupo de trabalhadores da iniciativa privada que inclui domésticas, pescadores, serventes e motoboys. O valor representa aumento de 7,3% em relação ao piso atual de R$ 755.

Para uma segunda faixa de trabalhadores, que inclui, por exemplo, carteiros, vendedores, pedreiros, operadores de telemarketing e cobradores de ônibus, o piso no Estado será de R$ 820, ante os atuais R$ 765, alta de 7,2%. Os reajustes agora vão para a sanção do governador Geraldo Alckmin (PSDB).
As duas faixas são de categorias que não têm piso definido por lei federal, convenção ou acordo coletivo. Segundo o governo paulista, os pisos atingem cerca de 7 milhões de trabalhadores no Estado. No País, o salário mínimo deve ser R$ 722,90 no ano que vem, alta de 6,62% em relação aos atuais R$ 678.
Fabio Leite - O Estado de S. Paulo

sábado, 14 de dezembro de 2013

Trabalhador poderá consultar extrato do FGTS dos últimos 25 anos na internet

Trabalhadores podem gerar e visualizar extratos do FGTS dos últimos 25 anos em uma ferramenta recém-lançada pela Caixa Econômica Federal.
O sistema permite consultar, pela internet, o extrato dos lançamentos desde o início dos anos 1990, quando ocorreu a centralização das contas do FGTS no banco. O mesmo vale para contas inativas, desde que sejam posteriores à centralização.
ntes da mudança, estavam disponíveis apenas os últimos seis registros. Além do extrato, haverá opções de atualização de endereço, extrato por e-mail e serviços no celular.
O sistema está disponível nos links www.caixa.gov.br e www.fgts.gov.br.
Para ter acesso às informações, é preciso cadastrar uma senha, informar o número do PIS e aceitar um termo de cadastramento.
"Estimamos que deverão ocorrer mais de 2 milhões de acessos ao novo serviço até o final de 2013", disse o gerente nacional do FGTS da Caixa, Henrique José Santana, em comunicado à imprensa.
Segundo a Caixa, nos últimos 12 meses mais de 25 milhões de trabalhadores acessaram os serviços eletrônicos do FGTS.
Os extratos também podem ser consultados nos terminais de autoatendimento.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Caixa lança seguro popular de automóvel por R$ 220

SÃO PAULO – A CEF (Caixa Econômica Federal) anunciou, nesta quinta-feira (12), o Auto Fácil 24 horas, um novo produto que fará parte do portfólio de seguros populares da instituição.
De acordo com o banco, o seguro custará R$ 220 por ano, valor que poderá ser pago em até 10 vezes sem juros. A apólice terá coberturas de danos corporais a terceiros e acidentes pessoais de passageiros, serviço de assistência 24 horas, que inclui reboque, troca de pneus, envio de chaveiro e hospedagem em caso de pane ou acidente. Além disso, o segurado também contará com o serviço “Motorista Legal”, que leva o veículo e o cliente de volta para casa quando ele não está em condições de dirigir.
De acordo com a assessoria de imprensa da Caixa, para adquirir a assistência não é preciso ser cliente do banco. Vale lembrar, contudo, que o novo produto não cobre o patrimônio. Ou seja, no caso de uma batida ou roubo, o prejuízo não será coberto.
“A nossa aposta é que este produto competitivo, com valor acessível e um pacote de assistências completo, permita que milhões de pessoas tenham um seguro para o veículo pela primeira vez”, diz o diretor de riscos diversos da Caixa Seguros, Luis Alberto Charry.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Receita adia consulta ao último lote do IR

A consulta ao sétimo e último lote do Imposto de Renda 2013 (ano-calendário 2012), que seria divulgada nesta Terça-feira, 10, foi adiada. De acordo com o supervisor nacional do IR, Joaquim Adir, a consulta "deve sair nos próximos dias". Segundo ele, apesar da alteração, a data do depósito está mantida para o dia 16 de dezembro.
Essa última lista será a confirmação de que o contribuinte está ou não na malha fina da Receita. Quem não for relacionado neste lote, e não foi nos anteriores, precisará regularizar a situação fiscal antes de receber a restituição nos chamados lotes residuais.
É possível acessar um extrato da declaração no portal e-CAC e checar erros ou pendências - que podem ser corrigidos por meio de uma retificadora. O procedimento é basicamente o mesmo de uma declaração comum.
Em 2012, cerca de 617 mil documentos ficaram retidos na malha fina. Omissão de rendimentos foi o principal motivo, com 426 mil documentos ou quase 70% do total. Outros itens que se destacaram foram despesas médicas e divergências com a Declaração do Imposto Retido na Fonte (DIRF), que é realizada pela fonte pagadora.
Os valores e o número de pessoas contempladas neste último lote do IR ainda não foram divulgados. A Receita estima, contudo, que um total de R$ 12 bilhões serão liberados neste ano. Até agora R$ 10,6 bilhões foram depositados aos contribuintes, sendo o maior lote em junho, de R$ 2,8 bilhões.
Estadão Conteúdo

Etanol sobe quase 13% em um ano com reajuste da gasolina

O reajuste da gasolina e o início do período de entressafra da cana-de-açúcar puxaram os preços do etanol nas usinas de São Paulo na semana passada. Conforme o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP), o litro do hidratado atingiu uma média de R$ 1,2857 (sem impostos), valor 12,7% superior, em termos nominais, ao observado em igual período de 2012 (R$ 1,1410). Já o litro do anidro apresenta valorização de 6% na mesma base de comparação, passando de R$ 1,3533 para R$ 1,4351.
O centro de estudos destaca, em nota, que "agentes de usinas têm conseguido manter as ofertas a preços maiores". "A demanda, porém, esteve um pouco menor na semana passada, com as compras ocorrendo de forma pontual. Além disso, parte das distribuidoras optou por se abastecer antecipadamente. O fluxo de etanol de outros Estados da Região Centro-Sul para São Paulo também vem diminuindo".
A semana passada foi a quinta consecutiva de aumento para o hidratado no mercado spot paulista. No caso do anidro, foi o quarto período seguido de alta. Desde novembro, hidratado e anidro acumulam valorizações de 10,6% e de 6,8%, respectivamente.
Estadão Conteúdo