Dia 27 de abril é o Dia da Empregada Doméstica. A data é uma homenagem à padroeira das domésticas, Santa Zita, que nasceu em 1218 na cidade de Lucca, Itália, trabalhou como empregada para uma família de nobres e foi canonizada em 1696.
Empregadas mensalistas, faxineiras diaristas, babás, cozinheiras são figuras presentes na maioria das casas urbanas de classes média a alta, uma força de trabalho majoritariamente feminina. É um trabalho desvalorizado, por não ser gerador de renda em si, e ainda assim considerado imprescindível por muita gente. Implica intimidade e com frequência produz laços afetivos, principalmente quando crianças ficam aos cuidados dessas profissionais.
Daí que a relação entre as pessoas envolvidas nesse trabalho, contratada e contratante, se torna ambígua, pois em vez de ser meramente profissional, acaba tendo também uma natureza pessoal. O que patrões e patroas pensam sobre elas, as empregadas, não é segredo, pois costuma ser assunto recorrente nas conversas sociais, quase sempre em tom de queixa: a empregada, essa ingrata, recebe a confiança dos patrões mas não retribui à altura, apesar de ser tratada quase como um “membro da família”.
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