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sábado, 2 de agosto de 2014

Após realizar cirurgia para reduzir cabeça de 97 cm, menina indiana sorri pela primeira vez

Roona sofre de um caso extremo de hidrocefalia


 A indiana Roona Begun, de três anos, foi diagnosticada com uma forma extrema de hidrocefalia ― doença que faz com que a pessoa retenha água no cérebro. Agora, após se submeter a uma série de procedimentos cirúrgicos para reduzir a circunferência de sua cabeça que media cerca de 94 cm, a menina foi capaz de sorrir pela primeira vez. As informações são do site DailyMail
 Antes da cirurgia, a mãe de Roona, Fátima Khatun, de 23 anos, foi avisada que sua filha poderia não resistir à cirurgia, já que o procedimento iria mexer em partes sensíveis de sua cabeça
 ― Os médicos disseram que ela não iria sobreviver, mas minha campeã sobreviveu. Ela está muito melhor agora, consegue mexer sua cabeça e até sorri para outras crianças
 Roona, que teve a circunferência de sua cabeça diminuída para 54cm, ainda não consegue andar devido ao peso de sua cabeça. Mas, graças ao procedimento, a menina já é capaz de engatinhar, comer e dormir, coisas que não podia realizar antes

















O neurocirurgião responsável pela operação de Roona, Sandepp Vaishya, realizou uma série de exames nesta semana para checar como estava acontecendo a recuperação da menina. 

― Vi uma significativa melhora, coisa que não achava que ia acontecer. Ela começou a rir, emite muitos sons e ocasionalmente até fala








Segundo o médico, não é possível afirmar se a menina terá uma vida normal daqui para a frente.  

― Mesmo com o procedimento tendo ocorrido sem complicações, casos de hidrocefalia como esses geralmente deixam algum tipo de dano ao cérebro















Vendo o progresso que Roona fez, o especialista decidiu que realizará outra operação para diminuir ainda mais a cabeça da menina. Apesar da confiança dos médicos, os pais da menina não estão tão confiantes com o novo procedimento

















― Se os médicos nos garantirem que ela poderá se sentar, andar e viver normalmente, nós aceitamos. Mas, se eles não tem essa certeza, não queremos colocar a vida da nossa filha em risco
Foto: Reprodução/ DailyMail


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