O turismo ecológico foi introduzido oficialmente no Brasil em 1988. Em comparação aos roteiros tradicionais, a grande vantagem do turismo ecológico é colocar a pessoa da cidade frente a um mundo ainda pouco explorado por ela: florestas, lagos, cavernas, cachoeiras, montanhas, rios e praias desertas, fantásticas paisagens que se combinam, em cada ecossistema, das mais diversas formas.
Os passeios incluem caminhadas em meio à natureza, divididas em graus de dificuldade. As leves ocorrem em terrenos mais planos e podem facilmente ser realizadas pela maioria das pessoas; as médias são feitas em matas mais fechadas que, em geral, apresentam obstáculos naturais que devem ser transpostos pelo caminhante, como pequenos rios, pedras, troncos de árvores caídos etc. as pesadas são mais longas e se dão em terrenos acidentados e íngremes; são indicadas para trilheiros que já têm alguma prática.
As áreas mais concorridas para o ecoturismo, em geral, não têm infra-estrutura adequada nem acomodações suficientes para abrigar o número crescente de pessoas que se sentem atraídas por roteiros ecológicos. O crescimento desmedido do turismo nessas regiões, consideradas paraísos da criação, geram, por exemplo, excedente de lixo e esgoto, que pode ter como resultado mais imediato a poluição das águas. Armadilhas como essas são, sem dúvida, uma conseqüência da cegueira interior do ser humano, que, ao longo da sua jornada neste planeta, esqueceu que uma natureza sadia, além de importante para a humanidade como um todo, pode significar também um sólido capital para quem souber investir no meio ambiente com sabedoria e respeito.
Atualmente, está em vigor um tipo de atividade chamada de "pescaria ecológica". Trata-se de uma forma de não só explorar a natureza sem a captura predatória dos peixes, como também pesquisar, analisar e proporcionar diversão sustentada. Os estudiosos do assunto afirmam que os cardumes de peixes estão em declínio em todos os mares de nosso; planeta por isso, se faz necessário um manejo sustentável dessa importante fonte de alimento.
A única forma de viabilizar a preservação das espécies seria a prática do "pesque e solte", já efetuada em rios e mares por pescadores e turistas conscientes dessa realidade. Além do exemplo, eles estão dando o primeiro passo para alterar o rumo da história.
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