Conheça dez animais estranhos que você nem imaginava que existiam

Entre mamíferos, peixes e répteis, veja espécies que têm um visual, no mínimo, diferente. Foto: Reprodução/boredpanda.com

Conheça o rato-toupeira-pelado.

Típico da Somália, Etiópia central e do Quênia, essa espécie de rato, como todos os roedores, tem dentes incisivos que nunca param de crescer e que precisam ser gastos constantemente — e, para isso, o rato-toupeira-pelado cava o tempo todo.

Diz a ciência que esta espécie vive mais que os outros ratos, e que, inclusive, seria resistente ao câncer. Eles vivem quase a vida inteira embaixo da terra, e raramente são vistos na superfície

Igualzinho aos seus primos, mas dentuço. Este é o Veado-de-penacho, uma espécie que vive principalmente no centro e sul da China, e no norte de Myanmar.
Sua características físicas principais são um tufo de pelo escuro na testa, e os caninos afiados e proeminentes que os machos têm, e que podem medir mais de 2,5 cm

Embora lembre bastante o Pokémon, este animal foi batizado em homenagem a outra personalidade dos desenhos. Por causa de suas aletas-orelhas — duas estruturas que se projetam acima dos olhos — eles são conhecidos como polvos-dumbo (já que lembram o elefante da Disney). 
Eles vivem basicamente no fundo do oceano, em profundidades de cerca de 3.000 a 4.000 metros 

Por causa de seu pescoço comprido, este animal é chamado de gazela-girafa. É encontrado nas regiões áridas da África.
Na Somália, os nativos se recusam a comer a carne das gazelas-girafa porque acreditam que se trata de um parente próximo do camelo, e temem que, se fizerem mal a elas, seus valiosos camelos morrerão. Na verdade, a gazela-girafa é um antílope, e está muito mais próximo da gazela do que do camelo

A toupeira-nariz-de-estrela é um pequeno mamífero cavador que vive em túneis na América do Norte.
Sua característica mais marcante é o nariz repleto de pequenos apêndices parecidos com tentáculos, que servem como órgãos sensoriais de tato e ajudam a toupeira a se guiar no escuro de seus túneis.
Além disso, a toupeira usa os tentáculos para procurar alimento, já que é, como muitas outras espécies de toupeiras, cega

Já pensou dar de cara com este bicho no fundo do mar?
Calma, o encontro é bem improvável, já que o caranguejo-aranha-gigante (ou macrocheira kaempferi, seu nome científico) vive bem no fundo do oceano, principalmente nas águas do Japão.
Ele pode pesar até 20 quilos, e, com as patas esticadas, pode chegar a impressionantes 4 metros de comprimento

Estes lábios vermelhos do peixe-morcego, que parecem até batom, não são apenas uma questão estética. Eles servem -junto com uma espécie de chifre que o peixe tem na cabeça – para atrair suas presas e capturá-las.
A espécie vive nas Ilhas Galápagos, a 30 metros de profundidade. Na idade adulta, podem chegar ao tamanho aproximado de uma mão humana

O sapo-roxo, quem diria, é conhecido por sua aparência bizarra. 
Foi descoberto apenas em 2003, e é considerado um “fóssil vivo”. Ele conseguiu passar tanto tempo “escondido” dos cientistas por conta de seu estilo de vida — o sapo-roxo passa a maior parte do ano no subsolo, emergindo apenas por duas semanas, para acasalar

Tipo uma baleia com chifre. 
Este é o narval, um cetáceo de grande porte, com 4 a 5 metros de comprimento e cerca de 1,5 tonelada. Este “espeto” é considerado um dente, e é feito de marfim e pode chegar a até 3 metros de comprimento. Um em cada 500 machos tem duas presas em vez de uma.

A característica que mais chama a atenção na saiga é seu nariz, flexível e parecido com a tromba de um elefante, e que serve para aquecer o ar no inverno e impedir que o animal inale poeira e areia.
Ele vive na Ásia e, hoje em dia, há menos de 50 mil exemplares da espécie