A audição é o sentido responsável pela percepção dos sons. Nos seres humanos, os receptores auditivos estão localizados no ouvido interno. A fala é a capacidade de os seres humanos emitirem sons inteligíveis, formando palavras. O surdo-mudo é uma pessoa que tem ambas as deficiências: auditiva e da fala.
Muitas pessoas acreditam que o surdo-mudo vive isolado em função de tais limitações, mas essa crença não é verdadeira, pois ele é tão capaz de aprender quanto qualquer pessoa que não possua deficiência alguma.
Os surdos-mudos podem realizar muitos tipos de atividades; basta que desenvolvam outros sentidos e que sejam estimulados. A integração dessas pessoas na sociedade é de suma importância, por isso é preciso respeitá-las e reconhecer seus direitos.
Nem todos os deficientes auditivos (D.A.) são mudeos, visto que muitos têm voz e conseguem falar se forem estimulados por fonoaudiólogos. Quando uma criança nasce com problemas de audição, é preciso estimulá-la desde cedo para que aprenda a falar. Mesmo que essa percepção se faça tardiamente, ainda assim, as chances do aprendizado da fala são grandes.
No Brasil, há muitas instituições de apoio aos surdos-mudos. O Dicionário Libras divulga em larga escala a língua dos sinais, que facilita a comunicação dos surdos-mudos em seu dia-a-dia.
É necessário que a população aprenda mais sobre os deficientes auditivos e de fala. Isso lhe daria a real visão da capacidade criativa e produtiva dessas pessoas, visto que deficiência física não é o mesmo que deficiência mental.
Na palavra Efatá!, que significa "Abre-te!" (Mc 7, 34), pronunciada por Jesus ao curar um surdo-mudo, há um grande ensinamento: é preciso que estejamos sempre abertos ao entendimento entre os seres humanos, tenham eles as limitações que tiverem, pois todos nós possuímos, de uma maneira ou de outra, algum tipo de limitação que pode e deve ser superada com esforço e boa vontade.
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